De tudo, ao meu amor seria atento,
Se houvesse zêlo ou tampouco alento,
Mas minha pobre face de padecimento,
E não rica! Pois, descontentamento.
Quero esquecê-la, e ao pior tormento,
E em meu labor espalhar ao vento
Para rir de ti com contentamento,
Pedindo a Deus o seu falecimento.
E se ainda viva acaso me procure,
Lançarei pedras, cuidado! Esquive.
E ao encontrar alguém que os chifres cure,
Poderei dizer do amor (que tive):
Que não imortal, posto que era de cama,
Infinito? “Garçom, Traz uma Brahma.”
Plínio P.S. 16/06/06.
Monday, July 03, 2006
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