Thursday, September 28, 2006

Por Samuel


(Ao Amigo morto aos dezenove anos)

O tempo leva a verdade
Incutida nos olhos serenos
Já fadados do dia e rotos do sol,
Faz transcender a memória.

De um outro lado
A ilusão que clama:
“Descreia sobre o que lês”.

Esteve em todos os nossos lugares,
Real e imortal,
Como melancólico som
De um saxofone;
Deixou de ser estrela
Para soar celeste e eterno.

Plínio PS 11/ 06/06.

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